Monday, April 24, 2006

RADARES ...

CM, 2004-04-23

Radares vigiam Lisboa

Chama-se Sistema de Controlo de Velocidade e Vigilância de Tráfego e vai estar em alerta 24 horas por dia. Os 21 radares e painéis informativos vão ser instalados nas ruas e avenidas de Lisboa onde foram registados mais acidentes em 2005 (ver mapa) e, através da Polícia Municipal, a Câmara (CML) passa a detectar, alertar e, em último caso, a punir todos os condutores em excesso de velocidade.


Este sistema é “inédito em Portugal”, conforme disse ao CM Marina Ferreira, a vereadora da CML com o pelouro da Mobilidade. O projecto vai ser “apresentado quarta-feira em sessão da Câmara” e, se for aprovado, os novos radares deverão equipar as 21 ruas e avenidas mais perigosas da capital “até ao final do ano”.

O grande objectivo, garante Marina Ferreira, “está longe de ser uma caça à multa. A grande função deste sistema é preventiva”. O procedimento é simples. “Serão colocados sensores na estrada que medem a velocidade dos veículos e, se for excessiva, o condutor é alertado através de um painel”. Entre este painel e o radar distam 350 metros – espaço concedido ao condutor para abrandar. Só que, se não o fizer, aí sim, será multado.

Quanto aos números da velocidade em causa, ficam para as autoridades – e não serão partilhados com o condutor, ao contrário do que acontece noutros locais, para evitar um efeito perverso. “A experiência ensinou-nos que, quando se revela a velocidade exacta, há sempre alguns ‘aceleras’ que resolvem dar o seu máximo para depois travarem à pressa em cima dos radares”. Um ‘desporto’ que “será evitado”.

As multas vão ficar a cargo da Polícia Municipal que, “ao abrigo do Código da Estrada, tem plenos poderes para o fazer”. E os valores “são os previstos por lei”, consoante o excesso de velocidade, desde as infracções simples às mais graves, que podem ainda levar “à inibição de conduzir”, alerta a vereadora.

Destas receitas, “para que não restem dúvidas”, só revertem 30 por cento “para a autarquia”, ficando o Estado “com os restantes 70 % dos fundos”, diz Marina Ferreira. l

O segundo objectivo do novo sistema é, “através das câmaras de vídeo, ligadas à central da CML, detectar o volume de tráfego” nos principais troços de Lisboa. E é aqui que entram os Painéis de Mensagens Variáveis, colocados nas várias entradas da capital. “Vão servir para alertar os condutores sobre as artérias mais congestionadas, para que utilizem vias alternativas, ou estacionem em parques e utilizem os transportes públicos”.

A vereadora com o pelouro da Mobilidade acredita no sucesso do seu projecto – e o passo seguinte passa pela abertura de um concurso público internacional, “tentando conciliar as mais altas tecnologias possíveis a baixo custo”. Mas, pelas suas contas, o investimento deverá rondar os “dois milhões e quatrocentos e cinquenta mil euros, investimento justificado por salvar vidas”, diz Marina Ferreira.

Apesar de ser inédito em Portugal, aquele que é “um dos sistemas mais avançados em toda a Europa” já foi implementado “em países nórdicos. E também a França tem apostado bastante neste tipo de radares, tendo lançado um concurso para a aquisição de mil em 2005 – e mais 500 para este ano, em Paris”.

“É insustentável continuarmos a viver numa cidade hostil. Os acidentes retiram conforto e qualidade de vida a Lisboa”, diz a vereadora.

NÚMEROS DE 2005

- 364 acidentes na Segunda Circular. Dois atropelamentos.

- 292 acidentes na Av. Infante D. Henrique. 19 atropelamentos.

- 212 acidentes no Eixo Norte/Sul. Um atropelamento.

- 204 acidentes no Campo Grande. 13 atropelamentos.

- 180 acidentes na Avenida 24 de Julho. 38 atropelamentos.

- 155 acidentes na Av. da República. 15 atropelamentos.

- 141 acidentes na Av. Cidade do Porto. Dois atropelamentos.

- 128 Acidentes na Pr. Marquês de Pombal. Dois atropelamentos.

- 126 acidentes na Av. M. Craveiro Lopes. Dois atropelamentos.

- 122 acidentes na Av. Eng. Duarte Pacheco. Um atropelamento.

- 111 acidentes na Avenida de Berlim. Oito atropelamentos.

- 108 acidentes na Av. Almirante Reis. 26 atropelamentos.

Henrique Machado

SER PEAO EM LISBOA

JN, 2006-04-23

Reclamadas medidas também para os peões

A Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) concorda com a instalação de radares de controlo de velocidade nas vias de aproximação à cidade, mas recusa a \"banalização\" destes equipamentos e alerta para a necessidade de serem tomadas \"medidas de acalmia de tráfego\" que potenciem a utilização das ruas pelos peões. Ouvido pelo JN, Manuel João Ramos, dirigente da ACA-M, considera que a instalação de radares nas avenidas da Índia e Marechal Gomes da Costa , onde têm sido registados vários atropelamentos mortais, pode até ser positiva, mas defende que a questão da diminuição da sinistralidade passa por \"uma mudança na visão da mobilidade, que tenha mais enfoque no peão\".
O dirigente da ACA-M dá como exemplo o Plano de Mobilidade de Lisboa, \"uma bíblia de 200 páginas onde apenas três são dedicadas aos peões\". \"É a prevalência total e brutalista do automóvel\", diz, defendendo que essa \"ditadura\" é \"económica e socialmente insustentável\".

Para melhorar a situação dentro da cidade, o dirigente defende uma alteração \"radical\" do sistema GERTRUDE, que regula grande parte da semaforização da capital. \"Têm de ser feitas duas coisas aumentar o tempo de atravessamento para os peões e diminuir os tempos de verde para os automóveis, que são extremamente grandes\", diz, garantindo que essa situação dá azo a uma \"condução agressiva\" por parte dos condutores.

Manuel João Ramos diz que \"a maior parte das avenidas de Lisboa não são atravessáveis de uma só vez\" por pessoas normais, muito menos por quem tem mobilidade reduzida (cerca de 30% dos peões). A ACA-M defende que existem soluções de acalmia de tráfego - como a mudança do piso ou uma determinada elevação - que obrigam a reduzir a velocidade e permitem a existência de \"ruas partilhadas\" entre peões e automóveis. A experiência de bairros fechados não convence. GP

Thursday, January 12, 2006

Pedido a Carris

Exmo. Senhor Provedor do Cliente

Ass: Bairro Azul – carreira 115 – reabertura do Viaduto Ramalho Ortigão

Exmo. Senhor,

Tendo em conta que:

. Desde 16 de Junho de 2005 que se encontra encerrado o viaduto da Rua Ramalho Ortigão;
. Os autocarros da Carris foram desviados nos dois sentidos para a Av. Columbano Bordalo Pinheiro;
. Está prevista a reabertura do viaduto para o próximo mês de Março,

Tendo ainda em conta que:

. A Rua Ramalho Ortigão, apesar de ser uma rua residencial, tem um trânsito de atravessamento intenso e elevados níveis de poluição sonora e atmosférica;
. Foi só após a abertura do El Corte Inglês que começou a circular por esta rua a carreira 115 o que deteriorou ainda mais a qualidade ambiental do Bairro;
. Muitos moradores queixam-se das vibrações que o autocarro provoca nas suas casas;
. O espaço reservado para a paragem do autocarro reduz, ainda mais, a área de estacionamento já de si escassa existente na rua,

Solicitamos a V. Exa., tal como o fizemos no nosso e-mail de 1 de Abril de 2004, que seja novamente avaliada a necessidade, efectiva, da carreira 115 voltar a passar pelo interior do Bairro Azul (Rua Ramalho Ortigão).

Caso se verifique essa necessidade, e dado que o Bairro Azul é um Bairro Residencial, solicitamos que os autocarros que por aqui voltem a circular sejam mais pequenos, modernos e não poluentes.

P´la Comissão de Moradores
Edgard Piló

Friday, October 28, 2005

Ate Quando ... ?

Atravessamento da Av Antonio Augusto de Aguiar – em frente ao número 150 (cruzamento com a Rua Ramalho Ortigão)

Todos sabemos as velocidades a que os automóveis circulam nesta avenida. Todos sabemos que os peões têm que aguardar entre automóveis um sinal verde a dois tempos, sem qualquer protecção.
Veja-se o estado de um dos semáforos na sexta dia 28 de Outubro 2005 - derrubado pela segunda vez ... aparentemente sem feridos ... até quando?

E observe-se um movimento frequente neste local: crianças que aguardam nessa plataforma sem protecção alguma, no meio de transito acelerado bem acima dos 50 km/h ...




Não fique indiferente!

A Comissão de Moradores do Bairro Azul alertou já por diversas vezes a CML e a Junta de Freguesia de S. Sebastião da Pedreira para o perigo que representa a travessia da Av. A. A. Aguiar, junto à Rua Ramalho Ortigão.

Conforme as fotografias publicadas no site do Bairro Azul em http://transitestacionbazul.blogspot.com/ documentam, esta passagem é utilizada frequentemente pelas crianças dos infantários da zona quando vão passear aos Jardins da Fundação Gulbenkian.

Segundo as palavras de um morador “para quem tem de ficar todos os dias no meio da Avenida durante alguns segundos (que parecem horas) é assustador. É como estar no meio de uma auto-estrada totalmente desprotegido. É sentir que qualquer desvio mínimo daquelas centenas de carros em alta velocidade pode matar imediatamente. E não há para onde fugir”.

Hoje, dia 28, um automóvel que descia a Av. A. A. Aguiar terá embatido no semáforo que ficou tombado e projectou a parte superior. Provavelmente terá ele próprio galgado a plataforma central onde os peões têm de “estacionar” porque os sinais abrem a dois tempos.

Não sabemos se estava lá alguém na altura do acidente. Esperemos que não …

E no futuro? Alterar esta situação é urgente e é um imperativo de consciência para quem por ela é responsável!

Não fique indiferente! Envie o seu protesto para:

municipe@cm-lisboa.pt e jf-sspedreira@mail.telepac.pt

Wednesday, October 05, 2005

Atravessar a AAA ... II



Segurança ... mesmo em frente à maior rede comercial da Europa ...



O mesmo em frente à Rua Ramalho Ortigão



Atravessar a dois tempos, e ficar entre dois fogos e sem qualquer protecção

Saturday, September 24, 2005

Atravessamento a dois tempos na Av. AAA


E ficar no meio da Avenida ...

Ler àcerca desta situação aqui ou aqui

Obras no Viaduto da Ramalho Ortigão - esqueceram-se que em Lisboa ainda há peões!

A situação das centenas de pessoas que atravessam diariamente a pé o Viaduto da Ramalho Ortigão não foi acautelada (crianças da Escola, fiéis da Mesquita, turistas que se alojam nos hotéis da Av. José Malhoa, moradores, trabalhadores e utilizadores do Bairro Azul e equipamentos limítrofes,...) na habitual lógica de desprezo pelos peões e de que a cidade é apenas de e para os automóveis.

De acordo com notícia publicada no Público, a Polícia Municial tomou a iniciativa de ajudar os peões a atravessar a Av. Gulbenkian porque nem sequer ali
existe uma passadeira.

A Comissão de Moradores solicitou ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia que tentasse encontrar uma solução, se possível, através da criação de uma passagem segura por um dos lados do viaduto, evitando, desta forma a descida  à Av. C. Gulbenkian.
Desde 2003 que a Comissão de Moradores vem  alertando a CML para a necessidade de ser feita uma vistoria ao viaduto.

Projecto do Engº Edgar Cardoso, o viaduto da Ramalho Ortigão tem vistas privilegiadas para a Praça de Espanha e Aqueduto das Águas Livres e por isso solicitámos também desde essa data, que o mesmo fosse alvo de uma intervenção cuidada, que possibilitasse a fruição desse percurso, designadamente pelas centenas de turistas que se alojam nos hotéis da Av. José Malhoa e que se dirigem a pé para a Mesquita, Fundação Gulbenkian, El Corte Inglês, Parque Eduardo VII, etc.

Esperamos que esta nossa pretensão, tantas vezes repetida, seja considerada nas obras actualmente em curso.

Friday, September 23, 2005

Encontrar o Bairro Azul ...

Se a população da rua Ramalho Ortigão quiser ir para ... o bairro azul, encontra a sinalização necessária para não se perder ... na sua rua.

Portugal no seu melhor ....


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Saturday, September 10, 2005

Cargas e Descargas

Numa zona da cidade onde todos lutam por um lugar de estacionamento livre, as "ilhas" das cargas e descargas e os lugares reservados para estacionamento de motorizadas atraem os mais desesperados e enganam os incautos.


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