Saturday, September 24, 2005

Obras no Viaduto da Ramalho Ortigão - esqueceram-se que em Lisboa ainda há peões!

A situação das centenas de pessoas que atravessam diariamente a pé o Viaduto da Ramalho Ortigão não foi acautelada (crianças da Escola, fiéis da Mesquita, turistas que se alojam nos hotéis da Av. José Malhoa, moradores, trabalhadores e utilizadores do Bairro Azul e equipamentos limítrofes,...) na habitual lógica de desprezo pelos peões e de que a cidade é apenas de e para os automóveis.

De acordo com notícia publicada no Público, a Polícia Municial tomou a iniciativa de ajudar os peões a atravessar a Av. Gulbenkian porque nem sequer ali
existe uma passadeira.

A Comissão de Moradores solicitou ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia que tentasse encontrar uma solução, se possível, através da criação de uma passagem segura por um dos lados do viaduto, evitando, desta forma a descida  à Av. C. Gulbenkian.
Desde 2003 que a Comissão de Moradores vem  alertando a CML para a necessidade de ser feita uma vistoria ao viaduto.

Projecto do Engº Edgar Cardoso, o viaduto da Ramalho Ortigão tem vistas privilegiadas para a Praça de Espanha e Aqueduto das Águas Livres e por isso solicitámos também desde essa data, que o mesmo fosse alvo de uma intervenção cuidada, que possibilitasse a fruição desse percurso, designadamente pelas centenas de turistas que se alojam nos hotéis da Av. José Malhoa e que se dirigem a pé para a Mesquita, Fundação Gulbenkian, El Corte Inglês, Parque Eduardo VII, etc.

Esperamos que esta nossa pretensão, tantas vezes repetida, seja considerada nas obras actualmente em curso.

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